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Mais de 50 anos de feminismo: Argentina, Brasil e Chile


O livro 50 anos de feminismo: Argentina, Brasil e Chile. A construção das mulheres como atores políticos e democráticos, publicado pela EDUSP e FAPESP em 2017, é resultado do projeto de pesquisa “50 anos de feminismo (1965-2015): Avanços e Desafios: Argentina, Brasil e Chile”, coordenado pelo Departamento de Sociologia da USP desde 2012.

A obra, que recebeu segunda reimpressão em 2019, é organizada pelas professoras e pesquisadoras Eva Alterman Blay e Lúcia Avelar. Reúne dez ensaios escritos por vários pesquisadores, incluindo as organizadoras. Ao final do volume, há breves cronologias que ajudam a compreender o movimento histórico do feminismo nos três países sul-americanos focalizados.

Transformações sociodemográficas, desigualdades de gênero, conquistas de direitos políticos e sociais da mulher, o exercício de cidadania das mulheres afro-descendentes, a questão do aborto, são alguns dos temas que podem ser encontrados em “50 anos de feminismo” e analisados de forma comparativa entre três realidades nacionais distintas, mas que guardam bastante confluências no que se refere ao feminismo.

Certamente, o volume contribui para uma visão ampla do feminismo e da história das mulheres no período 1965-2015, na América do Sul. Ao final da leitura, chega-se à conclusão semelhante à dos pesquisadores no ensaio que abre o livro: “Uma sociedade sem desigualdades sociais de gênero é a meta final a ser atingida no século 21.”


{texto: vozdaliteratura.com}

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