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As meninas afrodescendentes na literatura infantil: o sapatinho de cristal desapareceu!

  • Foto do escritor: {voz da literatura}
    {voz da literatura}
  • 25 de ago. de 2020
  • 1 min de leitura

Este é o título do ensaio de Emanuella Geovana Magalhães de Souza, doutoranda em educação na Universidade Federal do Piauí (UFPI). É a segunda publicação da coleção "Um ensaio" da revista {voz da literatura}.



"Falar de literatura infantil e meninas afrodescendentes é trazer à tona a necessidade que sentimos, como meninas e mulheres afrodescendentes, de estar representadas nas diversas narrativas infantis. Essa necessidade se torna cada vez mais intensa quando nos deparamos com livros, e também filmes, desenhos animados, brinquedos, que retratam apenas um tipo de beleza e conhecimento, notadamente eurocêntrico. Sem falar dos padrões de mulher ideal, associado diretamente a graciosidade, a realização dos afazeres domésticos e, sobretudo, a passividade, ou seja, mulheres esperando ser salvas por um príncipe. Precisamos de outras representações, ampliar diferentes formas de ser menina e mulher afrodescendente, não queremos mais calçar sapatinhos de cristais, em alusão a Cinderela, queremos usar tênis ou até mesmo ficar descalças, demonstrando que outras narrativas são possíveis, cheias de potência e extremamente necessárias."





 
 
 

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