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A Era do Capitalismo de Vigilância

Atualizado: 17 de mar. de 2021



Shoshana Zuboff, professora aposentada e pesquisadora na Escola de Direito de Harvard, com seu livro “A era do capitalismo de vigilância” (2019), lançado no Brasil em fevereiro pela editora Intrínseca, promete movimentar as análises a respeito dessa nova etapa do capitalismo em que todos vivemos, imersos e controlados por tecnologias “gratuitas” ou pagas das quais fazemos uso diariamente, a todo tempo, como mecanismos de busca, redes sociais, aplicativos. Zuboff nos revela como as empresas se valem de toda essa gama de tecnologias para investir no “mercado de comportamentos futuros”. O fetiche por tantas tecnologias, muitas dessas oferecidas “sem custo”, transforma o “usuário” em “produto”, “mercadoria” e, inescapavelmente, em “consumidor”, sendo fisgado por uma miríade de iscas sutis. “Capitalismo de vigilância” promete ser expressão corrente para designar essa era digital de braços dados com a mercantilização da vida.

CRISTINA RIVERA GARZA

Escritora mexicana e docente na Universidade de Houston, Cristina Rivera Garza (1964) teve seu premiado romance Ninguém me verá chorar (1999) publicado no Brasil em 2005 pela editora Francis. Fora de catálogo, a narrativa da relação entre o fotógrafo Joaquín Buitrago e Matilda Burgos, paciente no sanatório Lá Castañeda, tem como pano de fundo os anos 20 e as revoluções sociais mexicanas. É aguardar para ver se alguma editora brasileira relança o título.

CECILIA VICUÑA

Artes visuais, poesia, perfomance, cinema e ativismo. É na intricada relação desses campos que a artista chilena Cecilia Vicuña (1948) transita para produzir sua obra artística. Exilada em Londres, em 1973, após o golpe militar de Augusto Pinochet, escreveu os poemas de Palabrarma. Em 2018, a editora brasileira Medusa lançou PALAVRARmais, em tradução de Ricardo Corona. Em 2021, sairá pela Iluminuras o volume de poemas Precário, em tradução de Dirce Waltrick do Amarante.

O PROFESSOR EMÉRITO

Na última terça-feira, 09/03, a USP concedeu o título de professor emérito a Antônio Cândido (1918-2017), um dos maiores críticos literários de nossa história. O título se destina a reconhecer professores aposentados que contribuíram de maneira notável, por meio de suas atividades didáticas e de pesquisa, para o progresso da Universidade.



redação: Voz da Literatura

 

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