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Um terreno incerto: a poesia que leio

"(...) arrisco dizer que há algo novo no ar; nas esquinas, em centros culturais, nos cafés, por todo o lugar, especialmente na internet, se lê e se ouve versos de todas as “espécies” e todas as classes, para todos os gostos. Com a proliferação das rodas e de manifestações poéticas, de edições independentes de vários formatos e tiragens diversas (alternativas?) e de editoras que se dispõem a por na rua as vozes que se multiplicaram em todas as instâncias, sente-se uma nova possibilidade e a esperança de que a poesia possa ser “incorporada” por mais pessoas, até mais do que compreendida, como sugeriu Manoel de Barros."


Essas são palavras do ensaio "Um terreno incerto: a poesia que leio", de Dinarte Albuquerque Filho, poeta e mestre em literatura (UFRGS).




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